sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O termo “bioética” apareceu pela primeira vez no início dos anos 70, aplicado por Van Rensselaer Potter, nas obras Bioethics: the science of survival e Bioethics: bridge to the future. Na verdade estas obras não tinham muita relação com o que hoje chamamos de bioética. Para ele a finalidade da bioética é auxiliar a humanidade no sentido de participação racional, porém cautelosa no processo da evolução biológica e cultural. Bioética é a combinação de conhecimentos biológicos e valores humanos. O vocábulo "bioética" indica um conjunto de pesquisas e práticas pluridisciplinares, objectivando elucidar e reflectir acerca das soluções para questões éticas provocadas principalmente pelo avanço das tecnologias biomédicas, engenharia molecular.


O interesse pela análise deste tema cresceu ainda mais, quando se decifrou o código genético humano, mostrando novos recursos de manipulação científica da natureza.





A problemática bioética é numerosa e complexa, envolvendo fortes reflexos imprimidos na opinião pública sobretudo pelos meios de comunicação de massa. Este tema tem uma pluralidade de respostas. Alguns exemplos dos temas abordados são:



• Genética

• Surgiu no princípio do Século XX, como a ciência da hereditariedade.

• Tem por base a molécula de DNA, onde é armazenada toda a informação genética do indivíduo.

• O genoma do ser humano é constituído por 23 pares de cromossomas, cromossoma é o enrolamento do DNA.









• Manipulação Genética

A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNA’s de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.

A clonagem de genes é uma técnica que está sendo largamente utilizada em microbiologia celular na identificação e na cópia de um determinado gene no interior de um organismo simples empregado como receptor, uma bactéria, por exemplo. Este processo é muito importante na síntese de alguns subprodutos utilizados para o tratamento de diversas enfermidades.



Transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contêm materiais genéticos de outros organismos. A geração de transgénicos visa organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original.

São alimentos transgénicos são aqueles cujo embrião foi modificado em laboratório, pela inserção de pelo menos um gene de outra espécie. Alguns dos motivos de modificação desses alimentos são para que as plantas possam resistir às pragas (insectos, fungos, vírus, bactérias,...) .







Manipulação genética é benéfica para a sociedade.

Este problema da sociedade é alvo de estudo pela bioética. Este problema tem diversas respostas, por isso, não existe uma resposta transversal. Uns concordam outros não, existe outro grupo que apenas concorda em casos de doenças como o cancro, ainda existe outro grupo que apenas concorda com a manipulação em relação às plantas. Também nível ético, ou seja, ao nível dos valores pelos quais os cientistas se regem. Faz com que o leque de opiniões sobre este caso ainda se torne muito mais vasto.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Discurso sobre o Método

O livro Discurso do Método de René Descartes, um livro onde podemos encontrar uma forma ( um Método) de vivermos, de respondermos, mas principalmente de pensarmos. Palavra que nesta sociedade onde uma maioria corre atrás de actores, futebolista, políticos ou de uma society que não sabemos porque os admiram. Mas poucas vezes se interrogam porquê. Porque faço isto?
A resposta na maioria das vezes é: Porque sim? Por norma, envolta num sorriso estridente e que fica por ali. Talvez por estes risos latinos que hoje Portugal, Espanha, Grécia. Se encontram um pouco num pseudo colapso.
Na minha opinião, por falta de pensar um pouco e dizermos nós conseguimos nós também conseguimos pensar.Nós também temos opinião.
Neste livro também conseguimos ver como estruturar o nosso pensamento. E que pensar necessita de método para não cairmos em erronísmos.É muito visível como o devemos estruturar.
Aconselho todos os que querem pensar a ler este livro.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Energias não renováveis

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia. Nele, incluímos conteúdos inerentes ao tema “Exploração Sustentada dos Recursos Geológicos”, numa proposta de trabalho da disciplina em estudo, visando um subtema “Combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) e energia nuclear: aplicações, limitações e considerações ambientais.
A abordagem proposta exige que tenhamos presente, e podermos dizer, convictamente que o Sol é o fornecedor de toda a energia que chega á Terra, com excepção da energia nuclear. Contudo, a actividade humana está hoje dependente dos combustíveis fósseis, como o petróleo, que é combustível e fonte de produtos químicos com aplicação nas indústrias de plásticos, tintas e detergentes. Como combustível, é muito poluente devido à emanação de dióxido de carbono. Tem além disso o inconveniente de se esgotar a curto prazo se o consumo actual se mantiver.
Com este trabalho temos por objectivo, adquirir conhecimentos, mas sobretudo, ficarmos sensibilizados para:
 o que é a energia? ;
 principais fontes de energia;
 a utilização de combustíveis fósseis;
 a utilização da energia nuclear e
 impacte ambiental da energia nuclear











 O QUE É A ENERGIA?

Sempre que nos movimentamos, seja de automóvel, de bicicleta ou mesmo a pé, necessitamos de energia. Quando ligamos o interruptor para acender a luz ou para accionar um motor precisamos também de energia.
Mesmo quando estamos em repouso, as células do nosso corpo necessitam de energia para nos mantermos vivos. Quando um corpo ou um objecto está em movimento, tem energia cinética. O vento, a água retida numa barragem, o movimento das ondas e das marés têm energia potencial; uma pilha tem energia química. Todos os corpos têm energia.
Energia é tudo aquilo que faz mover o mundo. Energia é a capacidade que um corpo tem para realizar trabalho.
Podemos concluir que sem energia não havida.


 PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA

A energia que se utiliza para produzir qualquer trabalho, quer seja para movimentar veículos automóveis, máquinas, motores, para cozinhar alimentos, para o aquecimento de água ou para ver um filme na televisão, apresenta as mais diversas formas.
O sol, o mar e o vento são fontes de energia que nunca se esgotam. Assim estamos perante as denominadas energias renováveis. As energias não renováveis, tabém denominadas combustíveis fósseis, são aquelas que existem na Natureza em quantidades limitadas. O uso destas energias contribui para a produção de dióxido de carbono e para as chuvas ácidas. Assim temos:
Carvão mineral – A exploração deste combustível provoca a silicose nos trabalhadores mineiros, e degrada o ambiente.
Gás natural – é um derivado do petróleo. Embora em menor quantidade, também liberta dióxido de carbono.
Petróleo – é uma substância oleosa da qual se extraem combustíveis, lubrificantes, plásticos, cosméticos, fibras sintéticas, detergentes, tintas e outros produtos.
Urânio – é o mineral usado na produção de energia nuclear. Tem como inconvenientes o perigo de explosão e a produção de resíduos radioactivos.



 A UTILIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Combustíveis fósseis são substâncias formadas, por fossilização de matéria orgânica e que se podem combinar com o oxigénio, libertando energia a uma temperatura muito elevada. Na sua formação intervêm factores como a pressão, o calor, o tempo e a acção de bactérias que vivem na ausência de oxigénio livre, denominadas anaeróbicas.
Os combustíveis fósseis ocorrem na crusta terrestre sob a forma sólida (carvões), líquida (petróleo bruto) e gasosa (gás natural).
Como recursos naturais não renováveis, os combustíveis fósseis, segundo estudos, encontram-se próximo do seu esgotamento. No entanto, constituem o recurso energético mais utilizado pelo Homem. Cerca de 75% da energia consumida a nível mundial provém dos combustíveis fósseis.
A utilização dos combustíveis fósseis apresenta, contudo, grandes desvantagens, não só para o meio ambiente como também para os seres vivos, de uma maneira geral, e para o ser humano, em particular. No caso do petróleo, cujas reservas poderão esgotar-se daqui por 100 anos, as desvantagens prendem-se com a emissão de grandes quantidades de dióxido de carbono, que é um dos principais poluentes da atmosfera e que contribui para o aumento do efeito de estufa, e da poluição e destruição de ecossistemas aquáticos, devido a acidentes no transporte deste combustível. A utilização do carvão como fonte energética provoca, por sua vez, alterações graves ao nível dos solos, da atmosfera e dos recursos hídricos, principalmente devidas a emissões de dióxido de enxofre que provocam chuvas ácidas e a acidificação dos solos. O uso deste recurso energético é responsável pela emissão de outros gases poluentes, como o dióxido de carbono, que aumentam o efeito de estufa e o consequente aquecimento global do planeta.
A regeneração destes fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez esgotados só existirão novamente passado bastante tempo. A economia global está dependente destes recursos naturais, daí as variâncias do preço do petróleo, pois prevê-se que acabe em poucas décadas, o que influência em grande parte a crise financeira que agora se vive.
O uso destes recursos, teve naturalmente grandes impactos na evolução do Homem, tanto para o melhor, a nível social, tecnológico, económico e uma grave consequência para o meio ambiente. As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública.

Gases como o dióxido de carbono são considerados poluentes por agirem directamente com o efeito de estufa, aumentando assim o aquecimento global, não deixando dissipar o calor gerado pelos raios solares. Este aumento de temperatura é sentido nos dias que correm, e provavelmente trará consequências de dimensões catastróficas se nada for feito em contrário.
O processo de formação de combustível fóssil deve-se às plantas, animais e toda a matéria viva, que quando morrem decompõem-se, sendo precisos dois milhões de anos até que esta matéria orgânica origine o carvão, posteriormente dando lugar ao petróleo e ao gás natural.


 A UTILIZAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR

A energia nuclear está no núcleo dos átomos, nas forças que mantém unidos os seus componentes – as partículas subatómicas. Esta é libertada sob a forma de calor e energia electromagnética pelas reacções nucleares.
Como é do conhecimento geral, a energia nuclear é uma das alternativas energéticas mais debatidas no mundo: sendo muito discutido, se valerá a pena implementar centrais de produção nuclear ou se devemos apostar noutro tipo de energias que sejam renováveis, pois como sabemos a energia nuclear não é renovável, uma vez que a sua matéria-prima, são elementos químicos, como o urânio, extraídos de minerais (no caso do urânio, um dos minerais utilizados é a autonite).
Apresentamos aqui algumas vantagens e desvantagens:
Vantagens:
• não contribui para o efeito de estufa (principal);
• não polui o ar com gases de enxofre, nitrogénio, particulados, etc.;
• não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação;
• não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos);
• pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;
• grande disponibilidade de combustível;
• é a fonte mais concentrada de geração de energia;
• a quantidade de resíduos radioactivos gerados é extremamente pequena e compacta;
• a tecnologia do processo é bastante conhecida;
• o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoeléctricas;
• não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;

Desvantagens:
• necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos (esta desvantagem provavelmente durará pelo menos uns 30 anos, a partir de quando já se esperam desenvolvidas tecnologias para reciclagem e reaproveitamento dos resíduos radioactivos);
• necessidade de isolar a central após o seu encerramento;
• é mais cara quando comparada às demais fontes de energia;
• os resíduos produzidos emitem radioactividade durante muitos anos;
• dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e segurança;
• pode interferir com ecossistemas;
• grande risco de acidente na central nuclear.


Observação:
 ao contrário do que muita gente pensa, a energia nuclear não é uma energia suja;
 os impactos ambientais causados pela deposição do resíduo radioactivo não são muito maiores que os impactes do lago de uma hidroeléctrica.

 IMPACTO AMBIENTAL DA ENERGIA NUCLEAR

Desde que foi descoberta a radioactividade, que os cientistas de todo o mundo se debruçam cada vez mais em formas de evitar acidentes e prejuízos para a saúde, o que ocorre com frequência nas fases iniciais de investigações.
É de conhecimento e consciência geral o perigo que podem causar exposições a radiações radioactivas, mas do conhecimento de poucos que esta exposição e natural, faz parte do nosso quotidiano, e que possuímos defesas naturais no nosso sistema imunitário, mas que também tem limites.
Efeitos das radiações
Nos seres vivos os efeitos causados pela exposição à radioactividade manifestam-se a dois níveis:
. Nível somático, cuja expressão máxima é a morte.
. Nível genético, que é responsável pelo aumento de mutações, podendo assim originar aberrações genéticas nas gerações posteriores.
Estes efeitos dependem da natureza da radiação, do seu tempo de vida, da intensidade e dos órgãos onde esta é acumulada, e tal como varia os efeitos, também varia a sua capacidade de penetração nos tecidos.
Os neutrões e os raios gama são os que mais facilmente alcançam o interior do organismo, e são estes que são libertados em explosões nucleares ou em acidente nos reactores.
Existem partículas que só se tornam prejudiciais se entrarem directamente no organismo, normalmente por via da alimentação ou pelo ar que respiramos. Quando uma radiação incide num tecido biológico, altera as características químicas das




moléculas destes, que ou matam a célula ou originam divisões nesta não controláveis. No primeiro caso o organismo elimina e substitui as células mortas, mas no segundo caso na maioria das vezes acaba por se gerar tumores malignos. Devido a estas reacções é que são tão perigosos e temidos os acidentes nucleares.
O pó radioactivo que por vezes é extremamente fino pode com facilidade introduzir-se no organismo e aí ficar acumulado.


Energia Nuclear em Portugal
Em Portugal, actualmente, não se produz energia nuclear, nem possuímos projectos governamentais para que Portugal inicie a sua produção a curto prazo. Com a elevada procura pelo minério, urânio, Portugal está a ser foco de alguns estudos por parte de empresas internacionais, visto que, actualmente, a produção nacional de urânio nas minas da Urgeiriça destina-se, na sua totalidade, á exportação, dado que o país não possuí centrais nucleares.










CONCLUSÃO

Ao realizarmos este trabalho pudemos verificar que a energia foi e é fundamental na utilização das mais diversas tarefas do dia-a-dia do Homem. As energias não renováveis conferem muitas vantagens, porém estas acabam e também provocam graves problemas ambientais e de saúde.
Os recursos energéticos não renováveis não são os menos prejudiciais para o ambiente, pois existem os recursos renováveis que são menos poluentes. Estes estão a ser utilizados, cada vez mais, substituindo os combustíveis fósseis que são bastante prejudiciais. Sendo assim, a extracção dos recursos não renováveis, vai diminuir no futuro.
A previsão da duração do petróleo é de 50 anos, do gás natural é de 85 anos, e do carvão é de 230 anos logo, é necessário recorrer a outras fontes de energia.
A utilização dos recursos não renováveis provoca a destruição de ecossistemas, redução da produtividade agrícola, corrosão de edifícios, monumentos e infra-estruturas, deterioração da camada de ozono e mesmo chuva ácida. Então, tem que haver uma utilização racional e cuidada para tentar diminuir estes efeitos nocivos.









BIBLIOGRAFIA

CARNEIRO, Humberto Melo – Tecno para Jovens: Educação Tecnológica 7º/8º anos, Asa, 2006.
Enciclopédia Ilustrada da Família – Círculo de leitores; edição 98/53, 1997.
FALEIRO, Aramndo e GOMES, Carlos - Educação Tecnológica 7º/8º anos, Porto Editora, 2002.
HODGES, M. J. Correntes e Marés: O Equilíbrio da Energia dos Oceanos. O Novo Atlas do Mundo
Webgrafia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energias_nao_renovaveis#Renov.C3.A1veis-acedido a 13 de Maio de 2010
http://www.energiasnaorenovaveis.com/ - acedido a 13 de Maio de 2010

Webgrafia das imagens:
http://janainaejose.pbworks.com/GRUPO%20ENERGIA - acedido a 13 de Maio de 2010.
http://kontacto.blogspot.com/2009_01_01_archive.html - acedido a 13 de Maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010


A paroquia de Alcobaça já tem sitio na Internet




A paroquia do Santissimo Sacramento de Alcobaça já tem sitio na internet. Pode ser visitada em http://paroquiadealcobaca.weebly.com/.







sábado, 27 de fevereiro de 2010

Visita à Aboboreira








RELATÓRIO

VISITA DE ESTUDO – SERRA DA ABOBOREIRA





Dados da Visita de Estudo

 Visita de Estudo realizada no âmbito das disciplinas de Português; Filosofia; Inglês e Biologia Geologia.
 Local da Visita: Serra da Aboboreira – Marco de Canaveses

Sumário:
Os momentos da visita que mais despertaram o nosso interesse foram:
• a passagem de uma Ponte Himalaia;
• o pequeno percurso pedestre e
• a visita ao rio Ovelha.
Os locais visitados foram os seguintes:
• Aboboreira,
• Quintela,
• Vinheiros,
• Lardosa,
• Capela de São Tiago,
• Moinhos de água,
• Margens do Rio Ovelha



Introdução:
O objecto de estudo da visita foi as sensações que os nossos órgãos sensoriais poderiam captar, tirando partido de todos eles. Teve a particularidade de realçar a importância daqueles menos usados, mas com uma utilidade incrível e por vezes desprezada pelo ser humano.
Os conteúdos programáticos abrangidos pelas diversas disciplinas foram: as teorias do conhecimento e o estatuto do conhecimento científico, o equilíbrio dos ecossistemas, a língua inglesa perante um contexto diferente e o uso de uma terminologia científica e a estrutura e o valor do texto argumentativo, na aplicação da língua materna.
Os objectivos desta visita de estudo foram: aprender a usar as diversas teorias gnosiológicas para melhor compreender os conhecimentos científicos, valorizar o estudo da ecologia e compreender a fragilidade do equilíbrio dos ecossistemas, reconhecer a necessidade contínua em actualizar o saber em torno da língua inglesa como forma de responder às necessidades da vida humana situada num mundo constantemente em mudança e estruturar textos argumentativos de acordo com a temática.

Desenvolvimento:




Momentos mais importantes.
A necessidade de irmos à fonte buscar água, algo que nos dias de hoje já é pouco comum, pois já, que toda a água que bebemos é engarrafada, foi para nós um acontecimento marcante. Este facto prende-se com o local onde realizámos a nossa visita de estudo ser muito isolado por se encontrar perto do cume de uma serra e os seus acessos serem muito difíceis. Assim, desfrutámos de uma experiência magnífica. Tudo isto aconteceu na sexta-feira no início do dia.
Ainda na sexta-feira, outro momento ficou gravado na nossa memória, foi o pequeno percurso pedestre (anexo1) que realizámos, conseguindo ver de perto a fauna e a flora daquela região, onde os pássaros e as árvores das mais variadas espécies foram os companheiros que tivemos durante esta estadia na Serra da Aboboreira.
A certa altura deste passeio, conseguiu-mos observar no vale que se encontrava à nossa frente, a cidade de Marco de Canaveses. Já, de noite regressamos ao abrigo.
No sábado de manhã, realizámos a actividade da disciplina de Inglês, que consistia na construção de uma ponte “Himalaia”, esta foi acção que a turma mais gostou de todas as que foram propostas pelas diferentes disciplinas. A ponte “Himalaia” é construída com duas cordas colocadas em triângulo. Este tipo de construção era muito utilizado, pelos primeiros exploradores, para conseguirem atravessar os grandes desfiladeiros que existem nos Himalaias.
Todos os alunos tiveram oportunidade de atravessarem a dita ponte. Alguns com bastante medo no princípio mas no final, todos conseguiram passar e até com muito êxito.
O último momento que queremos deixar referido neste relatório, foi a visita ao rio ovelha, que embora não tivesse inserida em nenhuma disciplina, foi bastante proveitoso para ficarmos a conhecer melhor a área geográfica onde permanecíamos.


Causa da visita.
Esta visita, nasceu da necessidade de aprofundar conteúdos programáticos, numa aula de campo onde pudemos observar, contactar e analisar aspectos que numa sala de aula nunca seriam possíveis de tratar. Acresce ainda o facto de estarmos em campo e numa situação de necessidade de entreajuda desenvolveu em nós um maior espírito de equipa.

O que mais apreciámos.
A actividade, que mais gostamos foi a construção e passagem da ponte “Himalaia”, no âmbito da disciplina de Inglês. Foi a que nos proporcionou um momento mais radical, por ser aquela em que a nossa adrenalina se encontrava ao máximo, já que a ponte tinha cerca de 15 metros de extensão e 2 metros de altura.
O que menos apreciamos.
O que menos gostamos foi de termos tomado banho de água fria, pois o cilindro existente no abrigo, apenas tinha capacidade para 75l de água e nós éramos 25 pessoas.








Conclusão:
Esta visita de estudo foi bastante proveitosa para nós, já que conseguimos pôr em prática os conceitos teóricos abordados em contexto de sala de aula. Também considerámos esta visita muito oportuna, pois serviu como meio de unificação da turma, tendo-se isto verificado quando terminámos a visita onde as relações entre todos estavam mais fortalecidas. Toda esta união, também se deve a que durante um fim-de-semana o passámos sem computador ou vídeo/jogos o que permitiu o relacionamento mais profícuo. Ainda acresce o facto de contactarmos com formas de vida muito diferentes das que estamos habituados e, assim, ficámos mais ricos culturalmente.
Por fim, deixamos a sugestão da realização de outra visita de estudo nos mesmos moldes, mas num local diferente, para assim, podermos mais uma vez adquirir conhecimentos sem estarmos sentados numas cadeiras rodeados de quatro paredes.
Esta visita foi eleita por nós com a melhor visita de estudo de todo o nosso percurso escolar.