domingo, 13 de dezembro de 2009

Energias Renováveis

A energia que é produzida sem esgotar as reservas limitadas da Terra é designada por energia renovável. Excluindo os combustíveis orgânicos, que produzem fumo quando são queimados, os recursos de energia renovável não poluem a atmosfera porque aproveitam a energia dos fenómenos naturais, como o vento e as ondas. Os recursos de materiais fósseis estão gradualmente a ser esgotados e, por isso, as pessoas têm de aproveitar, cada vez mais, os recursos de energia renovável.
Os combustíveis renováveis são combustíveis que usam como matéria-prima elementos renováveis para a natureza, como a cana-de-açúcar, utilizada para a fabricação do álcool e também de vários outros vegetais, utilizado para a fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados directamente em motores diesel com algumas adaptações.


Neste trabalho destacamos as seguintes energias renováveis: biomassa, solar, eólica, geotérmica, mareomotriz, hídrica e do hidrogénio.

DESENVOLVIMENTO

Biomassa

A energia da biomassa é a energia que se obtém durante a transformação de produtos de origem animal e vegetal para a produção de energia calorífica e eléctrica. Na transformação de resíduos orgânicos é possível obter biocombustíveis, como o biogás, o bioálcool e o biodiesel. A formação de biomassa a partir de energia solar é realizada pelo processo denominado fotossíntese, pelas plantas que, por sua vez, está accionando a cadeia biológica. (Fig. 2)
É uma fonte de energia renovável e limpa, que pode melhorar a qualidade do ambiente. Pode contribuir também positivamente para a economia, na medida em que há menos desperdício de matéria, e porque fornece ao mesmo tempo vários postos de trabalho. É uma energia segura e com grande potencial.
Contudo há a salientar algumas desvantagens e obstáculos no uso da biomassa: Para aumentar consideravelmente o uso deste tipo de energia, seriam necessárias criar culturas agrícolas apenas com fins energéticos. Seria necessário também, efectuar um melhoramento da eficácia dos sistemas sanitários, de modo a diminuir o desperdício de matéria, por exemplo, sob a forma de gás. É também necessária a criação de um sistema mais eficiente de transporte de bio-combustíveis. Por enquanto, o uso da biomassa, em termos de preço/competitividade é, presentemente, menos rentável do que outras fontes de energia mais poluidoras tais como os combustíveis fósseis. Por último, “a combustão de biomassa (tanto as áreas naturais do ecossistema como as florestas, relvados ou lenha) produz 3,5 milhões de toneladas de carbono (na forma de dióxido de carbono) todos os anos, chegando a contribuir com 40% da produção mundial anual de dióxido de carbono.”
O uso da biomassa (para fins energéticos) pela população mundial é, no presente, de apenas 7% da biomassa total produzida anualmente.
Um último dado importante, é o facto de que a produção total de biomassa no mundo pode fornecer até 8 vezes a energia total utilizada no mundo, quer isto dizer, que a biomassa constitui uma fonte imensa de energia.

Energia Solar

A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada com painéis solares, também chamados de painéis fotovoltaicos que convertem directamente a energia luminosa em energia eléctrica. (Fig. 3)
As centrais térmicas solares utilizam energia solar térmica a partir de colectores solares para gerar electricidade.
Há dois componentes na radiação solar: radiação directa e radiação difusa. A radiação directa é a que vem directamente do sol, sem reflexões ou refracções intermediárias. A difusa, é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenómenos de reflexão e refracção da atmosfera solar, nas nuvens, e os restantes elementos do atmosférico e terrestre.
Em Portugal está situada em Serpa a maior central fotovoltaica do mundo. Esta tem uma potência de11 MW, com uma produção efectiva de 20 GWh/ano e fornece electricidade a 8.500 pessoas.
Destacamos algumas das principais vantagens e desvantagens:
Vantagens:
• a energia solar não polui durante o seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável.
• as centrais necessitam de manutenção mínima.
• os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que o custo dos mesmos vem decaindo. Isto torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
• a energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois a sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Desvantagens:
• existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
• locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de Inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
• as formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (petróleo), a energia hidroeléctrica (água) e a biomassa (bagaço da cana)
• os painéis solares só tem um rendimento de 25%.

Energia Eólica

A energia eólica é uma das fontes mais amigáveis de energia renovável para o meio ambiente. A energia eólica é a energia obtida pela acção do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes aéreas.
A energia eólica está associada com o movimento das massas de ar que movem a partir de zonas de alta pressão do ar para as zonas adjacentes de baixa pressão, com velocidades proporcionais a gradiente de pressão.
A utilização da energia eólica comporta numerosas vantagens face às energias tradicionais e mesmo em comparação com outros tipos de energias renováveis, em função do seu maior desenvolvimento. (Fig. 4). Entre as suas principais vantagens podemos destacar as seguintes:
• é inesgotável.
• não emite gases poluentes nem gera resíduos de longa duração.
• é uma das fontes mais baratas de energia e pode competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.
• o seu aproveitamento permitirá aos países uma poupança correspondente a uma menor aquisição de direitos de emissão de dióxido de carbono para cumprimento dos compromissos resultantes da Directiva europeia de comércio de emissões derivada do Protocolo de Quioto.
• os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno (como, por exemplo, a agricultura ou a criação de gado).
• em menos de seis meses, o aerogerador recupera a energia gasta com o seu fabrico, instalação e manutenção.
• os aerogeradores não necessitam de abastecimento de combustível e requerem escassa manutenção, uma vez que só se procede à sua revisão em cada seis meses.
Contudo, também há a salientar duas desvantagens:
• os parques eólicos alteram a paisagem.
• se for colocado em rotas migratória pode provocar a morte de muitas aves.

Energia Geotérmica

A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção de electricidade e calor. Exemplo: central geotérmica da Ribeira Grande (Açores).
Parte do calor interno da Terra (5.000 °C) chega à crosta terrestre. Em algumas áreas do planeta, próximas à superfície, as águas subterrâneas podem atingir temperaturas de ebulição, e, dessa forma, servir para impulsionar turbinas para electricidade ou aquecimento.
As vantagens dos sistemas geotérmicos são tais que:

• permitem poupar energia (75% de electricidade numa casa) uma vez que substituem ar condicionado e aquecedores eléctricos.
• são muito flexíveis, uma vez que podem ser facilmente subdivididos ou expandidos para um melhor enquadramento, (e aproveitamento de energia) num edifício, e isto, ficando relativamente barato.
• libertam relativamente menos gases poluentes para a atmosfera que outras fontes de energia não renováveis.
Porém, este sistema contém algumas desvantagens a ter em consideração:
• se não for usado em pequenas zonas onde o calor do interior da Terra vem á superfície através de géiseres e vulcões, então a perfuração dos solos para a introdução de canos é dispendiosa.
• este sistema tem um custo inicial elevado, e a barata manutenção da bomba de sucção de calor (que por estar situada no interior da Terra ou dentro de um edifício não está exposta ao mau tempo e a vandalismo), é contrabalançada pelo elevado custo de manutenção dos canos (onde a água causa corrosão e depósitos minerais).

Energia Mareomotriz (das Marés)

Central eléctrica mareomotriz no estuário do Rio Rance, ao noroeste da França.(Fig.5) A energia dos mares é a energia que se obtém a partir do movimento das ondas, a das marés ou da diferença de temperatura entre os níveis da água do mar.
A energia das marés têm a qualidade de ser renovável, como fonte de energia primária não está esgotada pela sua exploração e, é limpa, uma vez que, na transformação de energia não produz poluentes derivados na fase operacional. No entanto, a relação entre a quantidade de energia que pode ser obtida com os actuais meios económicos e os custos e o impacto ambiental da instalação de dispositivos para o seu processo impediram uma notável proliferação deste tipo de energia.
A grande vantagem desta forma de energia é ser rentável e poderosa. Além disso é uma fonte de energia limpa e renovável.
Porém, esta forma de energia traz uma série de problemas:
• é muito dispendiosa em termos de construção.
• são necessárias grandes quantidades de água para poder funcionar, e é de referir que grandes barragens acabam por compensar financeiramente mais depressa os custos de construção que barragens pequenas.
• destroi habitates naturais de pássaros e por vezes, são encontrados animais mortos nas turbinas.
• impossibilita a navegação (na maior parte dos casos).
Energia hídrica
A energia hídrica é a energia proveniente do movimento das águas doces. Quando chove nas colinas e montanhas a água concentra-se em rios, ribeiras e correntes que se deslocam para o mar. A produção deste tipo de energia é principalmente efectuada através de centrais hidroeléctricas de maior ou menor dimensão, que consistem na construção de pequenos açudes ou barragens, que desviam uma parte do caudal do rio, para lho devolver num local desnivelado, onde são instaladas as turbinas, produzindo assim electricidade, que é depois distribuída pela rede eléctrica.
A hidroenergia ou energia hídrica tem a energia solar como fonte de renovação. O ciclo dá-se através da evaporação da água dos rios, lagos, mares e oceanos, pela radiação solar directa e pelos ventos.
Assim, destacam-se as principais vantagens e desvantagens deste tipo de energia:
Desvantagens:
• a construção de centrais hidroeléctricas geralmente exige a formação de grandes reservatórios de água, o que provoca profundas alterações nos ecossistemas.
• dependendo do tipo de relevo e da região onde se encontra o empreendimento, as hidroeléctricas podem também ocasionar o alagamento de terras e o deslocamento de populações ribeirinhas.
Vantagens:
• a energia é produzida a partir de uma fonte contínua, neste caso, o movimento da água.
• não polui o meio ambiente.
• baixíssimo custo de produção.
A barragem portuguesa com maiores valores de produção energética é a da Bemposta, situada no rio Douro.

Energia do Hidrogénio

A energia do hidrogénio é a energia que se obtém da combinação do hidrogénio com o oxigénio produzindo vapor de água e libertando energia que é convertida em electricidade. Existem alguns veículos que são movidos a hidrogénio. (Fig. 6). Como em todas as formas de produzir energia, existem vantagens e desvantagens. Aqui apresentamos algumas:
Vantagens:
• elemento químico mais abundante;
• grande densidade energética;
• não é tóxico;
• subprodutos de reacção que são regeneráveis;
• reduzida emissão de gases que provocam o efeito de estufa;
• redução da poluição sonora, pois as células de hidrogénio trabalham silenciosamente;
• menor emissão de partículas para a atmosfera, como fumos e poeiras;
• grande utilidade a nível dos transportes.
Desvantagens:
• tecnologia dispendiosa;
• o hidrogénio não se encontra isolado na Natureza;
• dependência de hidrocarbonetos, petróleos e seus derivados;
• inexistência de boa relação preço-eficiência;
• necessidade de utilização de metais nobres;
• problemas e custos associados ao transporte e distribuição.

Conclusão

A energia manifesta-se à nossa volta e nas actividades que desenvolvemos de muitas formas. A energia faz parte do Universo que nos rodeia.
As fontes de energia podem ser renováveis ou não renováveis conforme o tempo que leva a repor-se a energia que delas vai sendo utilizada.
O Sol é a principal fonte de energia renovável e é a origem de toda a energia que consumimos na Terra.
A energia manifesta-se de diferentes modos, sendo detectada e qualificada pelos efeitos que produz, com os fenómenos a que está associada ou de acordo com a fonte de onde provém.
O século XX recorreu essencialmente a energias poluentes ou sujas, como o petróleo, gás natural ou carvão. O século XXI irá abrir as portas às energias limpas, que além de não serem poluentes são inesgotáveis. ENERGIAS RENOVÁVEIS.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mais 4 anos

Mais uma eleições. Logo por mais 4 anos la seremos governados por um complô de cartumantes que ludibriam a malta de uma forma cataclistica.
onde toda gente faz muitas manifestações, os sindicatos juntam se fazem se umas greves, o pessoal vai ate Lisboa passear ao Sabado( acho que é uma nova maneira de fazer excursões, em vez de irem visitar os Jeronimos e comerem o seu farnele em Belem, vão comelo ali ao Chiado ou aos Restauradores). Bom negocio para as tranportadoras .
La vai correr muita tinta e Ketchup no correio da manha, 24 horas, Diario de Noticias.
Temos um pais que para ir votar não vai, mas parair para manisfestação e grevves contem com eles.
Outra coisa de positivo com ã vitori de Jose Socrates, foi que não vam mudar os administradores das grandes empresas socialistas, sei lá tipo,Mote Engil, etambem não mudam os adminstradores das empresas publicas.

Uma coisa que tambem me faz especie, é que pr norma de 4 em 4 anos tudo muda, no ano anterior as eleições fazem se coisas muito boas para as pessoas no ano seguinte coisas tão mas que nem selembram na altura de votar.
Mas é o que temos!!!!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Uma semana de gato fedorento


Passada uma semana de Gato Fedorento Esmiúça Sufrágios, com as perguntas características de Ricardo Araújo Pereira, as quais os políticos suplicam para não serem feitas.

No fim desta primeira jornada de trabalho ardo conseguimos ver varias respostas, umas estudadas de casa à presa outras se calhar muito bem estudadas que ate pareciam autenticas iluminuras, nada comum em lideres políticos, muito mais habituados a falásias completamente desprovidas de lógica.

Outros tentaram em todo o debate misturar a família, que na minha opinião é algo que demonstra uma falta de ética, mas como isto da ética é uma coisa complicada de os políticos entenderem e muito menos porem em pratica, mas se a ética não nos vale pelo menos tentem aprender um códigos morais para não ficarem tão mal na fotografia como costumam ficar.

Ainda há outros que em apenas 15 dias fazem o milagre da multiplição duplicando o número de militantes do partido, ou os que confundem IRS com IRC .

Sra que são estes troca tintas que iram ocupar o 4º lugar mais importante da Republica Portuguesa.

Por fim, e o mais importante de tudo é no dia 27 ir lá e votar, porque ao votarmos estamos contribuir para podermos a ser nós ( cada um de nós) e escolher quem nos vai governar durante mais 4 anos,isto é o essencial das democracia por isso,votemos conscientes nos programas de cada partido para um dia mais tarde não nos manifestarmos contra alguém que nós próprios elegemos e que aquela medida já estava no programa eleitoral.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Eleiçoes 2009

Temos vindo a assistir nestes últimos dias, aos famosos debates televisivos entre os vários candidatos a S. Bento.
E não é ontem enquanto via o prós e contras desta semana, quando dou conta de uma afirmação de um partido de esquerda a considerar o TGV, ou seja , a linha de alta velocidade um bem de primeira necessidade para o país. Fiquei e estou ainda perplexo com esta afirmação, e mais ainda vinda do Bloco de Esquerda um partido que diz estar junto dos trabalhadores e dos menos afortunados.
Agora pergunto-me como é que este partido tem moral para criticar as medidas de José Sócrates que também de esquerda não tem nada nem de direita tem mas é de cobrador de imposto do tempo de Robin Wood.
Mas também critico a maneira como este partido quer acabar com os Planos poupança Reforma.
Por outro lado critico, uma medida do CDS-PP quando deseja a privatização de tudo....Saúde, Ensino..... Também não pode ser assim.
Mas também não podemos nacionalizar tudo como a esquerda quer. Por exemplo nacionalizar a banca é algo absurdo, nós não somo auto suficientes para nos desligarmos dos outros países.

Por fim, termino com a ideia de que os partidos dos pólos ideológicos estão neste momento de crise procurar soluções radicais, o que no passado já nos trouxe muita mágoa, e tristeza. E quando assim falo, falo vos das grandes guerras, ou chamadas por outros de conflitos Europeus.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Rentrée dos Gatos

É já Segunda....


Finalmente, vamos ter outra vez Gato Fedorento, e agra todos os dias antes das legislativas, afazerem aquelas perguntas aos politicos que eles não gostam de resonder...



Muito bom.......

sábado, 29 de agosto de 2009

Abstenção 2009


Ontem enquanto, ouvia alguns comentários sobre as eleições de 27 de Setembro, na televisão. Comentava-se que quantos mais debates entre os lideres dos partidos, maior será a abstenção. Fiquei um pouco triste ao ouvir isto, mas depois pus me a pensar, e se calhar ate tem razão, na medida em que os políticos passam os debates atacarem se, por vezes, com argumentos pessoais em vez de discutirem os assuntos de interesse público.
Aqui, acho que os políticos de hoje tem que ainda aprender um pouco com os mais velhos Cavaco Silva, Mário Soares, entre outros.
Assim, não poderemos travar batalhas, para a igualdade,prosperidade...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009



Bernardo de Fontaine foi um abade de Claraval, santo e Doutor da Igreja. Nascido em 1090 em Dijon, falecido em 1153 na abadia de Claraval.
Foi um
monge cisterciense e grande propagador da Ordem e defensor da Igreja. Uma das personalidades mais influentes do século XII


Lendas há que associam São Bernardo e Portugal. Diz-se, por exemplo, que o próprio Bernardo teria vindo a Portugal, por altura da introdução da Ordem Cisterciense no país (Mosteiro de São João de Tarouca, 1142), e até que teria estado na abadia de Alcobaça, um dos maiores coutos cistercienses de toda a Europa (o que evidentemente era impossível, já que a abadia alcobacense foi sagrada no ano da morte de Bernardo).
Estudos recentes dão como certo que São Bernardo esteja associado à independência de Portugal. Parece ter sido por sua mediação (ou pelo menos, por mediação da sua abadia) que o
Papa enviou um legado à Península Ibérica, o qual reconheceu, senão a independência nacional, pelo menos o título de duque a Afonso Henriques e a submissão do novo país à Santa Sé, pelo pagamento de quatro onças de ouro

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O pós 25 de Abril de 1974

Hoje enquanto lia a primeira parte do livro de José Pacheco Pereira, fiquei a conhecer uma parte da Historia do País que desconhecia por completo.
Este episódio que vem retratado no livro localiza-se no pós 25 de Abril , mais propriamente em 1975, pois bem, no decorrer de 75 onde o partido comunista tinha grande poder perante o povo e todo o estado, onde se pode ver com a invasão das propriedades do Alentejo e o saque das máquinas agrícolas e de animais ( não sei, mas este roubo das alfaias, não seria certamente para fazer um campo de cultivo na sede do partido comunista ou uma horta no gabinete de Cunhal), voltando à historia que se passou que também foi um saque mas desta vez às instalações da PIDE e o enviou de cerca de 500 quilos* de documentos e de micro filmagens para uso da secreta Moscovita (KGB) em Moscovo onde mais tarde são armazenadas no arquivo do KGB.
Mas hoje em dia a utilização do arquivo da PIDE por um historiador é completamente normal e beneficio para o País, porque é um arquivo morto, mas à 34 anos era um arquivo para muito para dar especialmente dos de
documentos que continha fornecidos pelas agências ocidentais como FBI, CIA, MI5, MI6,...Mas especialmente pelas agências da Rodésia, África do Sul etc, que estas tinham algumas relações com as colónias portuguesas.
E mesmo no fim da ditadura portuguesa, morriam pessoas em África vitimas agora do KGB.
Mas isto nunca foi falado nos meios de comunicação social e depois vimos o PCP ofendido quando são intitulados pro palavras menos nobres.....

*474Kg de papeis, micro filmagens e papeis pertencentes a Portugal

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Felicidade

  1. Como se pode ser Feliz ?
  2. Será que somos felizes?
  3. A felicidade é um caminho ou um destino ?

Tantas perguntas que por vezes seria bom fazer a nós próprios. E, fiz e vou tentar escrever as minhas conclusões, depois de algum tempo a pensar nelas.

Para começar vou tentar responder à primeira pergunta,(de que modo podemos ser felizes). Na minha opinião a condição básica para sermos felizes é vivermos em sociedade, ou seja, nós conseguimos apenas demonstrar a nossa felicidade se tivermos o outro, a outra regra elementar é a de que nós só se fizermos o bem é que podemos ser felizes, então temos que comungar da pauta de valores de uma comunidade, por fim o valor que potência todos os outros valores e também estabelece a nossa socialização é o Amor. E se conseguirmos estabelecer laços com um grupo de pessoas com a ajuda do Amor, ai sim, estaremos perto de uma felicidade plena, que é sempre inalcansável porque o Homem é um ser dinâmico.

Acho, que se hoje, conseguirmos viver numa sociedade cosmopolita( cosmopolita na verdadeira essência da palavra, que consiste em coabitarmos num local seres humanos de diferentes raças, credos,...) E se conseguirmos isto estamos necessariamente a comungar numa pauta de valores beneficia todos, logo estamos todos felizes. Em suma, a creio que hoje em dia isto se cumpre , ou seja, somos felizes.

Certamente, que a felicidade é um caminho por isso é que à bocado falava da felicidade plena, que é completamente inalcansável. Porque a vida é feita de vitorias e de derrotas que deve ser encaradas com alegria para conseguirmos prosseguir. Por fim, o caminho da felicidade é penoso.

Em suma, embora existam pessoas que acreditam que existem outros caminhos para felicidade embora eu também acredite que existe uma maneira diferente para sermos felizes, mas este é o que ser a maioria do comum dos mortais.


Visitem o novo site da III do 58 - Alcobaça......












sexta-feira, 17 de julho de 2009

Corredor do Poder

Ontem à noite, tive a oportunidade de ver uma parte do programa corredor do poder, onde representantes de alguns partidos discutem alguns assuntos com interesse para a sociedade ( embora na maioria das vezes é um lavar de roupa suja, desde há muitos anos).

Pois bem, a pequena parte que ouvi tratou das declarações de Alberto João Jardim, sobre a constituição e na integrância de regime totalitários, na mesma.

Nas declarações de Alberto João a mais grave não é a de colocar na constituição a proibição da implantação de um regime comunista em Portugal. Embora, também seja importante porque a nossa constituição contempla apenas que, neste rectângulo à beira mar plantado, se proíbam Regimes Fascistas e como diz no artigo 2 que, já foi retirado na actual constituição, que diz expressamente para Portugal se encaminhe para um regime socialista ma que foi recentemente retirado. E que eu acho bem porque neste país cada um dever ter a sua maneira de pensar porque se não teríamos a entrar num pais de esquerda onde também não haveria liberdade na sua plenitude.

Mas, voltando há declaração de Alberto João Jardim, na minha opinião a nossa constituição não deve estar amarrada a uma ideologia politica, mas devia apenas a proibição de regimes totalitários, absolutistas... E assim deixando as ideologias politicas para os políticos.

Por isto não concordo com as declarações de Alberto João mas muito menos ainda com as declarações ontem do elemento do partido comunista que se( enterrou por completo quando afirma que Cuba e a Coreia do Norte são democracias) mas, também as declarações de Marcos Prestrello para não se zangar com o Partido Comunista, quando diz que a constituição não deve ser alterada por causa da historia do país. Mas eu pensava que constituição não fosse um livro de história mas sim um "almanaque "( para o Futuro).


Embora nestes últimos dias se tenha criticado esta declaração do líder do governo regional da Madeira. Na minha opinião a mais grave declaração feita foi a de que Alberto João queria angariar mais poderes para a sua pessoa e que na Madeira deixasse de haver um representante do presidente da Republica.

Na minha opinião esta é que é a declaração mais gravosa de todas.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Exame final - Pros e Contras


Hoje, fálo-vos do prós e contras, de ontem onde o Ministro Augusto Santos Silva respondeu às perguntas dos membros dos partidos da oposição. Ontem foi falado principalmente as grandes reformas do governo de José Socrates.

Enquanto a isto tudo muito bem o pior foi quando a moderadora do debate queria falar de outras reformas sem ser da do sector financeiro e nemhum dos presentes sabia o suficiente para haver uma discussão proveitoso para a nação. Este debate foi apenas um lavar de roupa suja que os portugueses estão fartos de ver escurtinada na praça pública.

Por fim, demonstro o meu desagrado com os partidos da nação por esquecerem a Saúde, Educação, Justiça.

sexta-feira, 26 de junho de 2009


Momentos...


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Contos Exmplares

Hoje, venho falar-vos de um livro extraordinário e muito fácil de ler, este é Contos Exemplares de Sophia de Mello Breyner Andersen.
Neste livro intitulado de contos exemplares, contos por ser um conjunto de historias pequenas e exemplares por analogia, com as novelas exemplares de Cervantes, agora perguntamo-nos porque dois escritores de renome colocarem às suas obras o mesmo nome assim, para mostrar o veredicto
" Heles dado el nombre de ejemplares, y si bien lo miras no hay ninguna de quien no se pueda sacar un ejemplo" CERVANTES, «Prólogo al Lector», em Novelas Ejemplares.

Este livro podemos encontrar em cada conto uma lição de vida ou melhor uma lição de como estar na vida.
O que mais gostei foi do conto da "Viagem", onde nos é falado das diferentes oportunidades da vida e como as devemos encarar, e nunca deixar para trás nada neste longo caminho que é a vida . Outro aspecto que também gostei bastante foi na parte final, mesmo antes da morte, nunca deixarmos de sonhar, aqui temos uma enorme lição de vida, muito semelhante ao nosso grande realizador Manuel de Oliveira. Que mesmo aos 100 anos nunca deixa de concretizar os seus projectos, por vezes até mais visionários do que projectos promovidos por pessoas mais novas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Palacetes de Alcobaça



Palacete Dr.Rapouso de Magalhães;
Palacete Rino;
Palacete Oriol Pena;
Palacete Bernardino Lopes;
Palacete Araujo Guimarães;
Palacete da Fonte Nova.



A aula no exterior teve início junto ao bar da escola onde as professoras procederam à chamada dos alunos e foi feita uma breve explicação sobre os palacetes a visitar, tendo sido referido que os mesmos apresentam um estilo arquitectónico do Romantismo tardio do século XIX/XX., construído a gosto dos Chalets Suíços.
Ainda na escola foi feita à apresentação do palacete Dr José Eduardo Raposo Magalhães(anexo1), edificado em 1906, pelo referido Dr. Este está situado na Quinta da Cova da Onça, outrora terreno da pertença do Mosteiro. O proprietário deste palacete, foi um homem muito ligado a Alcobaça devidos aos diversos cargos que desempenhou e pelo respeito e afecto que todos os conterrâneos tinham pela sua pessoa.
De seguida, percorremos a Rua Costa Veiga na direcção da Av. Dos Combatentes, onde visitaríamos o palacete Rino. Foi mandado construir em 1891, por José Maria Alpoim, grande lavrador e proprietário de várias terras. No entanto é Maria Cristina Rino que por herança o recebe e ao qual foi dado o nome de família (Rino), como é visível no monograma trabalhado no portão principal. Este palacete, como os demais, foram construídos em terrenos pertencentes ao Mosteiro que devido à expulsão das ordens religiosas em 1833, forma vendidos a famílias burguesas.
Entrámos, no palacete Rino(anexo1), guiados pela Irmã Tânia, da ordem de S. José de Cluny, actuais proprietárias da casa. Esta religiosa, informou-nos ainda que por vontade expressa de Maria Cristina Rino, após a sua morte, este deveria servir de apoio à infância. Neste sentido hoje está instalado um infantário neste maravilhoso espaço, sob a orientação das Irmãs da congregação mencionada. Pudemos constatar no interior do palacete, que o estilo Romântico Tardio, está bem patente em todo o edifício, nomeadamente na altura das divisões da casa, assim como, o trabalhado dos tectos e ainda no exterior onde os telhados fortemente inclinados são característicos dos países do centro da Europa e de onde na época vinham as inspirações arquitectónicas para Portugal.
De imediato, rumamos ao palacete, Francisco d’Oriol Pena(anexo1), actualmente os Paços do Concelho. Durante o percurso a professora Ilda Velez referiu, que o palacete do Dr. Barreto e a casa de Tomáz Silvério Raposo, ambas na Rua Dr. Brilhante, também fazem parte do enorme conjunto de casas de arquitectura requintada desta localidade e que reflectem de alguma forma, o conjunto de famílias abastadas da terra.
Chegámos ao palacete Pena, mandado construir por Francisco Xavier d’Oriol Pena, em 1890, na Quinta da Gafa, antigo relego do Mosteiro. Este foi projectado por um arquitecto suíço e com as características muito próximas do estilo neo-romântico. É evidente a ostentação, a grandeza e a verticalidade dos telhados, usados nos países onde a neve é bastante abundante.
Seguidamente, fomos visitar o palacete Bernardino Lopes de Oliveira(anexo1), mandado construir pela pessoa que lhe dá o nome, em 1862. Este senhor consagrou grande parte da sua fortuna ao desenvolvimento da vila de Alcobaça, hoje cidade. Esta casa, situada na Rua da Conceição, foi objecto de restauro pelo actual proprietário, tendo sido alterado algumas partes do seu interior, nomeadamente um elevador para o uso dos utentes de uma actual clínica a funcionar naquele espaço. No exterior, mantém a traça original respeitando os elementos arquitectónicos da época. Nesta casa só visitamos a antiga sala de fumo e o espaço de entrada da casa.
O próximo palacete, deste passeio, foi o de Araújo Guimarães (anexo1), mandado construir por volta de 1870/1872. Araújo0 Guimarães foi um grande impulsionador do desenvolvimento industrial de Alcobaça, criando uma fábrica de moagem e outra de conservas de fruta. O palacete com o seu nome, também evidencia o estilo arquitectónico das casas abastadas do Século XIX. Hoje, neste palacete funciona a biblioteca municipal. Foi alvo de obras de restauro e conservação, nomeadamente no seu interior, onde foi adaptado o espaço para guardar o acervo documental da nossa cidade. Contudo, este palacete, anteriormente foi uma fábrica chamada Alimentícia, sobejamente conhecida pelos habitantes desta localidade. Esta fábrica surge na sequência de um antigo proprietário de origem alemã e aquando do fim da Grande Guerra 1914/1918, os bens alemães foram expropriados e assim, o palacete foi vendido a uma sociedade que ali montou a fábrica.
Continuámos a nossa visita e fizemos uma pequena paragem na Praça da Republica, para aí desfrutarmos da nossa merenda já tão desejada pelos nossos estômagos adolescentes e sempre ávidos de comida. Após a breve paragem, seguimos na direcção do palacete da Fonte Nova(anexo1), que foi pertença de um industrial, António Cândido da Encarnação, construído em 1877, situado na zona da Quinta da Fonte Nova e foi requalificado para a nova actividade que aí tem lugar, Turismo de Habitação. Neste palacete pudemos observar o seu interior, guiados por uma funcionária da empresa que explora aquele espaço. O interior está decorado com objectos de grande valor. Contudo só uma mesa é que remonta à época de construção do palacete.
À semelhança dos outros palacetes também este apresenta numerosos quartos com tectos muitos altos, denotando o gosto burguês dos fins do século XIX, chamado “gosto brasileiro”.
Os três últimos palacetes não pertencem ao estilo de origem Suiça, mas a um estilo mais próximo da arquitectura portuguesa.
Verificamos, no decurso desta visita, que qualquer intervenção deve respeitar e integrar-se dentro das características tipológicas e morfológicas que marcam a arquitectura do lugar onde incide.
Pudemos ainda constatar que todas as operações de reabilitação deverão assegurar as condições básicas de higiene e conforto, proporcionando a adequada qualidade ambiental imprescindível para o reuso actual dos diferentes tipos de edifícios como habitações ou outra utilização.
Percebemos que se deve promover a máxima utilização possível dos diversos elementos e partes das construções antigas, antes de se prever a sua substituição por materiais e soluções técnicas mais modernas. Justificando-se esta opção sobretudo sob o ponto de vista de coerência construtiva, já que se verificam que as antigas construções têm uma durabilidade comprovada por séculos de existência.
Assim todos os palacetes reabilitados apresentam um trabalho cuidadoso de manutenção do estilo arquitectónico característico da época de construção e o bom aproveitamento de infra-estruturas existentes para adaptação às novas utilizações necessárias nas diferentes actividades que se desenvolvem dentro de cada um.


Anexo 1

quinta-feira, 11 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Porque existe politica?
Esta coisa, que por vezes é resumida pela maioria da sociedade, como instrumento de roubo aos cidadãos, é uma ideia completamente falsa, pela simples razão de sem política era completamente impossível vivermos em sociedade e se não vivêssemos em sociedade não nos poderíamos autoconsiderar-nos seres humanos, porque só aquele que vive em sociedade é que pertence a este mundo por nós construído.
Pois bem, a política aparece no nosso léxico pelo facto de ser humano ser um ser social, ou seja, necessita de estar permanente mente em contacto com os outros, isto acontece devido ao conceito de Alteridade que consiste em o ser humano reconhecer no outro um ser com mesmo direitos e deveres, em fim um ser semelhante. Com tantos Homens a interagirem uns com os outros durante um longo período de tempo seria completamente impossível não existirem conflitos entre eles porque embora sejam semelhantes, cada Homem é um ser único. Logo em primeiro lugar foi implicitamente a ética que serve também que todos consigam coabitar.
A ética é o modo como um indivíduo aplica os seus princípios na determinação das suas intenções, ou seja, é a definição de escolhas segundo o que cada um acha correcto ou incorrecto, a ética vai limitar a nossa liberdade para que, consigamos viver em harmonia. Quando este conjunto de regras que ate aqui eram apenas individuais passam a ser sociais e a esta nova maneira de impor estas regras que até aqui era apenas a nossa reflexão, passam a ser impostas pela sociedade através da pressão social, este conjunto de medidas faz parte da Pauta de valores de uma comunidade. Estes são os dois sistemas que antecedem a política, mais arquaicos e com algumas deficiências, como o caso de sociedades globalizadas e onde ninguém se conhece aplicar determinada punição a algum membro da sociedade que não está a contribuir para o seu funcionamento.
Logo, nestas sociedades cosmopolitas e globalizadas criou-se um novo método de a sociedade continuar a funcionar e a isto chamamos-lhe política que é por e simplesmente a arte de compatibilizar os diferentes interesses e motivações de cada indivíduo no seio de uma sociedade, com o objectivo com que essa mesma sociedade funcione. Uma vez que os diversos indivíduos têm necessidades e interesses incompatíveis entre si, é compreensível a necessidade de um poder político. Este poder político tem a função de a função de limitar a liberdade cada cidadão para assegurar o bem comum. Para que cada cidadão possa ter direitos e deveres na sociedade tem que aceitar implicitamente as regras de funcionamento dessa sociedade, e assim esta a dar legitimidade ao poder político e às instituições (tribunais, policia etc.) dessa mesma sociedade para lhes impor regras e limites. Este conjunto de (regras, códigos etc) ficam escritos, chamados de direito objectivo. Mas ainda temos um problema nas nossas sociedades onde a maneira de aplicar a politica é mais criticada e esta é o facto de a política contemplar as características específicas de cada ser humano, como a pobreza, deficiências, ser mulher… Para isso foi necessário reconhecer e garantir aos diferentes cidadãos os direitos fundamentais e igualdade de oportunidades. Uma vez que cada Homem tem as suas características próprias e a única forma de o poder político garantir a todos os mesmos direitos é tratando cada um diferenciadamente, pois só assim se pode proporcionar igual acesso a pessoas especiais medidas especiais.

domingo, 17 de maio de 2009

S. Nuno de Santa Maria e os Escuteiros


S.
Nuno de Santa Maria, Santo português desde 26 de Abril de 2009, Beato desde 23 de Janeiro de 1918 e “Santo Condestável” para todos desde sempre.
Será que com S. Nuno, os escuteiros do Agrupamento 58, terão algo para aprender? A III Secção considera que sim, quer como guerreiro, frade e homem.
Este Santo primeiro distinguido no campo de batalha de Aljubarrota pelo seu desempenho e astúcia, onde colocou em prática uma nova estratégia bélica para fazer face à diferença no número de soldados existentes entre o exército português (menor) e o exército castelhano (maior). Logo, aqui podemos ver qualidades que não podem passar ao lado a um escuteiro, estas são: a astúcia e dedicação a uma causa.
Falamos de astúcia quando utilizou a técnica do quadrado para superar a diferença numérica entre as partes e dedicação porque se entregou a uma causa nobre de defesa do território português. Nós, escuteiros, também devemos usar astúcia intitulada por nós de “desenrascar”, para conseguirmos ultrapassar todos os desafios que a vida do quotidiano nos coloca e perante os estímulos apresentados pela chefia nas actividades escutistas.
S. Nuno de Santa Maria, nome tão distinto, e que muitas pessoas não sabem de onde provém. Este é oriundo do nome escolhido pelo D. Nuno Álvares Pereira que ao vestir o hábito Carmelita, toma o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Neste convento encerrou-se para viver a missão de se afastar do mundo, de ter uma vida totalmente entregue à penitência, à piedade à oração e dedicado à ajuda aos necessitados, tendo para isso abandonado todos os seus haveres para se dar a esta causa. Para nós, escuteiros, podemos retirar, pelo menos, duas acções: a entrega a uma causa, não tendo medo de nos afirmarmos pela instituição a que pertencemos, lutarmos por ela com toda a nossa força e fé. Isto é dar testemunho de Cristo, quando estamos uniformizados e quer quando à civil, no nosso dia a dia; a outra lição que podemos retirar deste acto de S. Nuno é a partilha para com os mais necessitados. Esta solidariedade imensa deve ser tomada como modelo por nós, escuteiros, nesta sociedade tão injusta e carente de boas acções e obras.
Hoje, somos escuteiros, de corpo e alma, ou seja, estamos uniformizados todos os dias e a todas as horas. Assim, pegando no testemunho de B.P. e de S. Nuno, onde somos alertados para a preocupação constante que devemos manter para com o nosso semelhante e deixarmo-nos de guerrilhas e interesses supérfluos. Façamos uma reflexão, e sejamos capazes de nos libertarmos do prazer e dediquemo-nos a ajudar quem precisa, em vez de alimentarmos a ideia de enriquecermos a nossa diversão.
Pois bem, voltemos a S. Nuno de Santa Maria um Santo multifacetado em que à primeira vista a antítese entre a guerra e o convento, parecem não se conciliarem. Mas não, S. Nuno mostra-nos que isso é possível, pondo ao serviço dos outros os seus dons, algo que deve ser a pedra angular de qualquer escuteiro, porque é esta a missão que Jesus nos confiou. “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”.
Aqui conhecemos um homem que nos deu o seu testemunho de fé, embora, em duas valências distintas mas ambas com o sentido de tornar o mundo melhor, são ambas importantes para a nossa caminhada escutista.
Em suma, pretendemos que a uma mensagem deste texto não seja uma moral para nós, mas que apele à nossa ética de escuteiros e de cidadãos do Mundo. Vejamos como é que através das grandes obras, de S. Nuno de Santa Maria, possamos ser melhor escuteiros, alunos, colegas, filhos e principalmente anunciadores da palavra de Cristo Ressuscitado.

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Valor de Educar








Fernando savater neste é um livro que discute as implicações de nos tornarmos humanos por meio da educação. Fundamentado em diferentes filósofos, de diferentes épocas, o autor valoriza a função de quem toma a si a tarefa de educar, seja a família, seja o professor. Ele mostra a importância da interacção entre os seres humanos na educação e de se estimular o gosto pelo conhecimentos.Uma Breve Antologia de textos de Filosofia.






Um livro interesante para ler neste momento que atravessamos. Com tantos problemas na educação e quando se perdeu o sentido da palavra Educar. Principalmente por alguns pais.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Os Falsificadores


Os Falsificadores



Salomon Sorowitsch, um boémio e vigarista, preso num campo de concentração, aceita em 1944 ajudar os nazis numa operação organizada de falsificação destinada a financiar o esforço da guerra. Foi a maior falsificação de dinheiro de todos os tempos. Foram impressas mais de 130 milhões de libras esterlinas. Os alemães tinham percebido que o fim estava perto e a falsificação de dinheiro era uma forma de inundar as economias dos seus inimigos e encher os cofres que a guerra tinha esvaziado.
No campo de concentração de Sachsenhausen, dois barracões foram transformados numa oficina de falsificação, para onde foram recrutados prisioneiros de vários outros campos: tipógrafas, empregados de banco e outros artífices. Se colaborassem com os alemães, integrando um comando de falsificadores, estes homens teriam uma hipótese de sobreviver aos campos, como prisioneiros de primeira classe. Mas os falsificadores não estavam apenas interessados em salvar as suas vidas, queriam também salvar as suas consciências...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Coragem de Escolher




Título A coragem de escolher : o núcleo essencial de tudo o que escrevi Autor(es) Fernando Savater ; trad. Carlos Aboim de Brito Publicação Lisboa : Dom Quixote, 2004 Descrição Física 161 p. 22 cm. Colecção (Opus - biblioteca de filosofia) ISBN 972-202649-6 (broch. ) Assunto(s) Literatura estrangeira - Filosofia Veja Também... Savater, Fernando Brito, Carlos Aboim






Na primeira parte, tenta-se esboçar uma antropologia da liberdade humana, atendendo aos seus condicionamentos biológicos e simbólicos, os seus motivos e a sua irremediável incerteza. Trata do livre arbitrio, sujeito a tantas tribulações, mas cheias de ímpeto criatico e estuda as instituições da liberdade na técnica, na ética e na política.

Manuel Alegre








Depois de começar a ler Alegre em poesia, estilo que não nutro qualquer tipo de amizade, fiquei devoto de alguns poemas , principalmente daqueles em que a crítica social e a sátira abundam. Então as obras que em Alegra mais me fascinam são o Canto e as Armas, Praça da Canção... Isto é, que Manuel Alegre criticava mais a sociedade quando não pertencia à assembleia do que agora que se depreende mais com o Amor,Amizade, etc... Por isso, li mais os seus livros mais antigos do que os actuais.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Resistentes



  • Sinopse

O ano é 1941 e os judeus da Europa Oriental estão a ser massacrados aos milhares. No intuito de fugir à morte certa, três irmãos refugiam-se nas densas matas que conhecem desde a infância, e aí dão início a uma desesperada batalha contra os nazis. Daniel Craig, Liev Schreiber e Jamie Bell interpretam o papel de três irmãos que, de uma luta pela sobrevivência, evoluem para algo com consequências bem mais amplas – vingar a morte dos seus entes queridos salvando milhares de outros.



  • Crítica

Um filme onde se vê toda a xenofobia praticada pelos Nazis. Também se vê algumas interrogações feitas pelos próprios judeus, como por exemplo porque teria de ser aquele povo a ser sacrificado. Também toda a xenofobia praticada pelo exercito vermelho, nos campos da Bielorússia. Com toda esta discriminação feita pelos dois lados, os judeus sentem se sós no mundo, algo muito complicado na minha opinião.


O que os leva a formar um campo em plena floresta bielorrussa, onde todos trabalham e como por exemplo relojoeiros se tornam mecânicos de armas .


Um belo filme para ver e para não deixarmos passar o holocausto em vão, e o esquecermos. O que não se pode fazer.

Um livro difícil de escrever!!


O livro Condição Humana da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento relata-nos uma séria de conferências onde Gabinete de Filosofia do Conhecimento e o Centro de Estudos de Filosofia da Medicina do IPOFG .

Neste livro convive a filosofia,religião e medicina e onde influenciam a nossa Acção. Estas três áreas falam-nos de temas bastante actuais como eutanásia, interrupção voluntária da gravidez entre outros.

Um óptimo livro para ler quando não se tiver nada para fazer porque as suas, cerca de 1000 páginas ...........

domingo, 22 de fevereiro de 2009

A Vida Eterna !



Por Fernando Savater, em 2008 uma das suas ultimas obras. Um livro que nos fá-la dos dogmas religiosos em pleno século XXI .


Pessoanmente não me seduziu, um livro muito fora do normal.....filosofia......

Boca do Inferno


O livro Boca do Inferno de Ricardo Araújo Pereira mais conhecido como o Gato.

É uma sátira excelente há conjuntura social, do Portugal do Século XXI. Tanto ao nivel politico como ao nivel social.

Gostei bastante do livro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ética para um Jovem

O livro Ética para um jovem é um livro que todos nós deveriamos de ler. Fernando Savater um dos mais prestigiados filosofos espanhois, entre um vasta obra encontra-se um liro de Ética.

O que será ética ? E ainda por cima para um jovem. A minha sumula da leitura foi que ética, no meio de muitos parelelismos, que ética é nada mais nada menos do que nos pormos no lugar do outro e pensarmos também nele,em toda a vida.

domingo, 25 de janeiro de 2009

GLOSSÁRIO ESCUTISTA
A
ABRIGO – protecção feita com ramos ou toldos para passar a noite.
ACANTONAMENTO – actividade na qual se pernoita numa habitação.
ADRIÇA – espia que iça a bandeira no mastro.
A.E.M. – Associação de Escoteiros de Macau
A.E.P. – Associação dos Escoteiros de Portugal
A.G.P. – Associação das Guias de Portugal
ALCATEIA – secção dos lobitos
ALERTA – divisa dos escuteiros do CNE; grita-se para chamar a atenção de outro escuteiro
ALVORADA – fenómeno curioso e muito lento e que é a primeira coisa a acontecer num dia de acampamento
AQUELÁ – Chefe dos lobitos
ASPIRANTE – jovem que ainda não fez a Promessa
AVENTURA – para a faixa etária entre os 10 e os 14 anos; actividade típica da IIª secção
AZIMUTE – direcção definida em graus a partir de um ponto, sendo de 0º para norte, 90º para este, 180º para sul, etc.)
B
B.A. – boa acção diária
BADGE – termo inglês para insígnia
BAGUIRÁ – adjunto do Chefe dos lobitos
BALU – adjunto do Chefe dos lobitos
BANDEIROLA – o mesmo que totem de patrulha
BANDO – grupo de 4 a 8 lobitos
BASE – sede dos caminheiros
BIFURCADA – vara do caminheiro; o mesmo que Tronca
BIVACAR – passar a noite no mato
BIVAQUE – acampamento apenas para passar a noite
BOA-CAÇA – termo usado entre escuteiros para desejar felicidades, bom trabalho ou boa actividade.
BORNAL – saco de tiracolo para actividade, normalmente contende sisal, ou material de campismo.
BOY SCOUT – termo mais apropriado, em inglês, para traduzir "escuteiro"
B.P. – abreviatura por que é conhecido Baden-Powell
B.P. (um) – chapéu de escuteiro de abas largas
B.S.A. – abreviatura de Boy Scouts of America, a associação de escuteiros dos EUA
BUREAU MUNDIAL – secretariado mundial do escutismo, o qual serve de referência e reúne todas as associações escutistas do mundo, presentemente na Suiça
C
CABANA – sede dos Exploradores
CABEÇA – material de campo que os escuteiros muitas vezes se esquecem de levar para os acampamentos
CABEÇA-DE-LOBO – condecoração atribuída a escuteiros do CNE que revelem assiduidade, bom comportamento e bom aproveitamento (fitas: amarela, verde, azul ou encarnada, conforme a secção a que pertença o escuteiro)
CABIDE DE FARDA – escuteiro vaidoso e pouco trabalhador
CADERNO DE CAÇA – pequeno livro ou caderno, feito pelo escuteiro, e onde ele aponta todas as coisas de interesse; caderno com que o escuteiro "caça"
CAMINHEIROS – escuteiros com mais de 17 anos
CAMPO-ESCOLA – campo com infraestruturais onde tradicionalmente se dá instrução a dirigentes ou guias, normalmente também usado como local de acampamento para escuteiros; em Portugal há vários: Caparica (AEP), S.Jacinto (CNE), Fraião (CNE), etc.
CANHOTA – nome por que é conhecido o aperto de mão escutista, feito com a mão esquerda.
CANTIL – recipiente fechado usado para transportar água nas caminhadas
CANTINA – panelas, tachos e restante equipamento de culinária para os acampamentos
CHEFE DE GRUPO – Chefe dos Exploradores ou dos Pioneiros (CNE); Chefe de Agrupamento
CHEFE DE EQUIPA – responsável por uma equipa de caminheiros
CHEFIA – relacionado com os chefes ou com a equipa de animação
CHEFIA DE CAMPO – conjunto dos chefes responsáveis pelo acampamento
CHEFINHO - nome dado carinhosamente aos chefes
C.I. - Curso de Introdução, destinado a todos os futuros dirigentes que nunca tenham sido escuteiros, e que devem fazer antes do CIP
CICLO DE HOMÓGRAFO - o código homógrafo está dividido em ciclos, cada um correspondente à posição fixa de uma das bandeirolas
C.I.P.- Curso de Iniciação Prática, que todos os dirigentes têm de fazer antes de serem investidos, no CNE
CLÃ - secção dos caminheiros
COMPROMISSO DE HONRA - o mesmo que a Promessa
CORRIDA DE AZIMUTES - jogo tradicional com um percurso feito pelo seguimento de direcções definidas por azimutes
C.N.E. - Corpo Nacional de Escutas
COMPANHIA - agrupamento da AGP
COMPETÊNCIAS - insígnias diversas cujas provas obedecem a requisitos específicos de determinadas áreas e especialidades
CONSELHO DE GUIAS - reunião da Equipa de Animação com os Guias de Patrulha, e onde se tomam decisões relativas ao Grupo; os Guias estam nesta reunião para representar as suas patrulhas;
COPO-DE-CANTIL - copo de metal que normalmente acompanha os cantis militares e que pode servir para beber, comer, cozinhar ou despejar água no número do elefantezinho
CORPO DE SCOUTS CATÓLICOS PORTUGUESES - nome inicial do CNE;
CROQUIS - esboço de uma área geográfica contendo as características mais importantes
CURSO DE GUIAS - actividade só para guias onde lhes é dada instrução mais avançada
D
DIRIGENTE - o mesmo que chefe
D.M.F.- Depósito de Material e Fardamento, CNE
E
EMPREENDIMENTO - actividade típica da IIIªSecção
E.p.R. - abreviatura do livro "Escutismo para Rapazes"
EQUIPA - grupo de 4 a 8 pioneiros ou caminheiros
EQUIPA DE ANIMAÇÃO - equipa de dirigentes e/ou caminheiros que orientam e/ou chefiam uma secção, ou actividade
ESCALPO - fitas com as cores da patrulha; troféu obtido pela patrulha e que é pendurado no totem da patrulha;
ESCOLA DE GUIAS - o mesmo que Curso de Guias
ESCUTA - o mesmo que escuteiro
ESPIA - corda utilizada para amarrações e nós
ESCUTEIRO DE PAU E CORDA - escuteiro desalinhado e pouco sabedor
ESCUTEIRO DE SALA - escuteiro aprumado e condecorado que só aparece em festas e cerimónias.
ESPECIALIDADES - insígnias tipo competências atribuídas a caminheiros; antigamente, as insígnias de competência eram chamadas especialidades
EXPLORADOR - escuteiro com idade entre os 10 e os 14 anos (CNE); tradução literal para português da palavra inglesa "scout" que significa escuteiro (ou batedor);
F
FITINHAS - fitas usadas pelos guias e sub-guias no bolso esquerdo
FLEXÕES - exercício de meditação muito salutar destinado aos escuteiros que percam a cabeça numa formatura
FLOR DE LIZ - emblema do escutismo; revista oficial do CNE
FOGO DE CONSELHO - cerimónia à volta de uma fogueira, à noite, onde se apresentam canções, teatro, jogos e onde se fazem reflexões.
FORMATURA - maneira de os escuteiros estarem numa cerimónia qualquer, sob as ordens de alguém. As formaturas mais comuns são em coluna e em ferradura.
FOSSA - buraco feito no solo para lixo ou para servir de latrina
G
GAMBOZINO - animal de características especiais, nocturno, e que é muito difícil de caçar. Normalmente caçam-se nos acampamentos.
GILWELL PARK - primeiro campo escola para formação de chefes
GRANDE UIVO - saudação dos lobitos ao Chefe
GRITO DE PATRULHA – saudação feita pelos escuteiros de uma patrulha; também serve para estes comunicarem entre si à noite no mato.
GRITO DE ANIMAÇÃO - grito dado pelos escuteiros em sinal de agradecimento, aplauso ou reprovação.
GUIA – o líder do bando, alcateia, patrulha, grupo ou equipa; rapariga pertencente à AGP.
H
HIPOPÓTAMO - latrina do acampamento
HOMÓGRAFO - técnica de sinalagem por meio de um código (código homógráfico) usando bandeirolas ou mãos nuas, baseado em posições diferentes dos braços
HORÁRIO DE CAMPO - programa com o horário das actividades de um acampamento, e que é feito de propósito para toda a gente se atrasar
I
IMPOSSÍVEL - aquilo que qualquer coisa nunca é para um escuteiro;
INSÍGNIA DE MADEIRA - cordão de couro com contas de madeira usada pelos dirigentes que tenham concluído um curso para dirigentes tipo CAP ou CAF,
INSÍGNIA DE MÉRITO - insígnia que se atribui ao escuteiro que tire, pelo menos, uma competência de cada área, e que só é retirada da farda quando tire a primeira especialidade no Clã.
INSPECÇÃO - visita feita pela chefia de campo aos campos de patrulha para descobrir esparguete, papel de rebuçado e bocadinhos de salsicha no chão.
INTER - concurso inter-patrulhas, em que as patrulhas competem entre si em diversos assuntos na disputa de um troféu
INVESTIDURA - compromisso para determinado cargo escutista, normalmente equivalente à promessa mas para dirigentes e caminheiros
J
JAMBOREE - acampamento internacional
JAMBOREE-NO-AR - actividade anual que põe escuteiros de todo o mundo a comunicarem uns com os outros através de rádios de radioamadores, durante 48 horas.
JARRETEIRA - liga com a cor da secção que segura as meias.
JERRICAN - contentor de plástico para transportar água nos acampamentos.
JUNTA - sede da Junta Regional; onde se pode comprar uniformes, livros escutistas, insígnias, etc.
K
L

LATAS - o mesmo que cantina ou marmita
LOBITISMO - movimento originário do escutismo e que contempla apenas lobitos
LOBITO - escuteiro com 6-9 anos
M
MARMITA - o mesmo que cantina ou latas
MASTRO - da bandeira; tubos que sustêm o tecto da tenda;
MEDALHA-DE-CAMPO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que se distingam em grandes acontecimentos da vida em campo (fitas: verde claro, com risca amarela central ao alto)
MEDALHA-DE-HEROÍSMO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que tenham cometido actos de coragem e heroísmo ao socorrerem pessoas ou bens (fitas: amarela e verde)
MOOT - encontro mundial de caminheiros (equivalente ao jamboree)
MORSE - código de comunicações usando pontos e traços, e que pode ser usado por diversos meios (apitos, nuvens, luz, reflexos de luz, fogueiras, piscar de olhos, etc.)
MOSQUETÃO - peça de metal com o formato de uma argola oval, com abertura, usada em montanhismo, e que se usa de cada lado do cinto de escuteiro;
MOVIMENTO - quando se fala do movimento escutista.
N
NACIONAL - acampamento nacional com escuteiros de todo o país
NÓ-DA-AMIZADE - nó em esquadria que se dá com as duas pontas do lenço durante actividades com muitos escuteiros
NÓ-DE-MÉRITO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que demonstrem fidelidade à Lei, Princípios e Promessa, ser exemplo de atitudes em favor da comunidade, etc.(fitas: amarelo, verde, azul e vermelho)
NOITE DE CAMPO - coisa que os escuteiros gostam de juntar, e que ganham por cada vez que dormem num acampamento; se ficarem acordados também ganham.
NOVATO - o mesmo que aspirante, mais caracterizado pela sua falta de experiência
NOVIÇO - escuteiro que passou de secção mas que ainda não renovou a sua Promessa na nova secção
NÚMERO - número de Fogo de Conselho, que pode ser uma canção, um jogo, uma história, uma peça de teatro, etc.
O
OLH´ Ó DÉCIMO! - recomendação feita a um escuteiro para lhe lembrar o 10º artigo da Lei do Escuta
P
PALAVRÃO - palavra, que pode ser pequenina, e que um escuteiro costuma dizer para pedir para lavar a loiça ou fazer flexões
PASSAGEM - mudança de secção
PATA-TENRA - escuteiro novato, inexperiente, que em campo dá mostras de não se saber desenrascar nem de trabalhar em equipa
PENACHO - espécie de molho de penas usada pelos chefes no chapéu BP
PESCADINHAS - o mesmo que fitinhas
PIONEIRISMO - arte de fazer nós e construções
PIONEIROS - escuteiros com 14-16 anos
PISTA - percurso marcado com sinais especiais (sinais de pista) ou com objectos, ou de qualquer outra maneira.
PÓRTICO - construção de campo por onde os escuteiros entram para o seu campo de patrulha.
PROGRAMA - plano para uma actividade e muito sujeita a alterações
PROMESSA - cerimónia em que o jovem passa a ser escuteiro
P.T. - abreviatura de pata-tenra
Q
QUENÉ - escuteiro do CNE chamado por outro de outra associação
R
RAID - actividade em que se andam grandes distâncias a pé, normalmente de mais de 24h
REGIONAL - acampamento com escuteiros da mesma região
ROVER - termo em inglês para caminheiro
S
SAÍDA DE CAMPO - actividade fora da sede, com a duração máxima de um dia
SAL - condimento que o escuteiro costuma esquecer de deitar na comida, ou cuja quantidade nunca acerta
SCARF - termo inglês para lenço
SCOUT - termo em inglês que significa escuteiro; batedor; explorador;
SCOUTING FOR BOYS - "escutismo para rapazes" em inglês;
SECÇÃO - o mesmo que divisão
SEMPRE ALERTA PARA SERVIR - lema dos dirigentes do CNE
SEMPRE PRONTO - divisa dos escuteiros da AEP; um "sempre pronto" é um escuteiro da AEP; grita-se para chamar a atenção de um escuteiro da AEP; revista oficial da AEP
SEMPRE PRONTO PARA SERVIR - lema dos dirigentes da AEP ou AEM
SENTIDO - posição que se deve tomar em sinal de respeito. É feita com os calcanhares juntos, braços ao longo do corpo, e queixo ligeiramente levantado.
SENTIDO DE HUMOR - aquilo que nunca falta a um escuteiro
SERVIR - lema dos caminheiros
SISAL - tipo de corda muito usada pelos escuteiros em construções
S.JORGE - cavaleiro-santo patrono dos escuteiros em todo o mundo
S.M.U. - Serviço de Material e Uniformes, AEP
T
TONG QUAN - termo chinês para escuteiro
TOTEM - conjunto da vara, bandeirola e escalpos da patrulha, usada apenas pelo guia ou seu substituto.
TRALHA - lado da bandeira onde segura a adriça
TRÊS-FITAS - guia de grupo ou alcateia
TRIBO - secção dos Exploradores ou Pioneiros, na AEP
TRIBUNAL DE HONRA – reunião dos Guias com a Equipa de Animação para julgar o acto de algum escuteiro que tenha atentado à Lei do Escuta; por norma, se o réu for um dos Guias, nenhum Sub-Guia poderá participar nesse Tribunal de Honra;
TRILHO - caminho de terra batida no meio do mato; pode ser largo para passar um carro, ou estreito para só caber uma pessoa
TRONCA - vara do caminheiro
U
UNIDADE - o mesmo que divisão e secção; no CNE há a Alcateia, Grupo Explorador, Grupo Pioneiro e Clã
V
VEDAÇÃO - divisão normalmente feita com sisal e que delimita o campo de cada patrulha nos acampamentos
VOLUNTÁRIO - (para lavar a loiça ou fazer flexões) escuteiro que, depois de fazer uma asneira, se oferece prontamente para uma dessas tarefas.
W

X

Y

Z

sábado, 17 de janeiro de 2009

Vamos brincar com as palavras...........!!!!!!!!


Antigamente faziam-se combates de homem para homem ,como vimos no filmes de Hollywood, homens destemidos e a lutarem de arma em punho, prontos a defender a pátria e assumir as consequências e também como a historia nos relata.
Hoje em dia é mais comum explodirem-se e depois a organização esconder-se para ninguém os encontrar, num bonker ou fazerem operações plásticas. No entanto, falo de organizações terroristas como de estados ao mais alto nível.
Então, exposto tal problema nesta sociedade contemporânea, eu proponho a mudança de significado da palavra CORAGEM, que na minha opinião não faz tanto sentido como faria à uns anos a atrás, e já que neste momento se fará a revisão do acordo ortográfico, porque não a palavra coragem sofre uma alteração de significado embora seja um acordo ortográfico.
Eu proporia o seguinte, a palavra coragem devido à sua fonética e conotação na História como grande palavra não se poderia por e simplesmente abolia-a, então deveria-se abolir a palavra cobardia, uma palavra que nunca trouxe nada de bom ao país logo seria muito mais proveitoso aboli-la cobardia e substitui-la por coragem.
O mundo assim seria muito melhor.....................


És provavelmente um escuteiro se...
... Tens buracos nos bolsos das calças por andares sempre com o canivete lá dentro.

... Tens sempre um balde de água ao lado do fogão quando estás a cozinhar em casa.
... Começas espontaneamente a cantar umas canções esquisitas em público.
... És capaz de ficar uma hora a olhar para uma teia de aranha, e não dares pelo tempo passar.
... Levas sempre contigo um rolo de papel higiénico para onde quer que vás.
... Amarras o teu irmão mais novo com uns nós esquisitos, e ele não se consegue libertar.
… À noite, na cama, ficas a ler à luz de uma lanterna.
… Não és capaz de passar por um papel no chão sem o apanhar e deitar no caixote.
… Andas sempre com um copo de metal preso ao cinto.
… Abres as cartas do correio com um canivete.
… Os vizinhos fingem não estar em casa quando te topam a percorrer a rua com um monte de calendários.
… Alguém pede um voluntário e descobres que já tens a mão no ar



Escutismo,uma palavra que dominou o mundo. E uma organização com mais de 2 biliões de elementos em todo o globo. E como Alcobaça também, pertence a este planeta. Tem o seu agrupamento de escuteiros.
O grande Agrupamento 58, conhecido de norte a sul do país, com grandes actividades internacionais. Com uma Mensão Honrosa na ilha onde tudo isto comecou « ilha de Browser». O melhor que o CNE tem!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um dia Alguém pensou !
Todos nós temos a capacidade de pensar então, pensei e este blogue surgiu.
Como diz o filosófo:"Penso logo existo."
Então comecem a pensar, para deixar o vosso comentário neste blogue.
Até sempre o Soldado..................